sábado, 27 de abril de 2013

BRASILEIRO BEM PERTO DA DIREÇÃO GERAL DA OMC

BRASILEIRO ESTÁ NA FASE FINAL DA DISPUTA AO CARGO DE DIRETOR-GERAL DA OMC, CONFIRMA ITAMARATY
Renata Giraldi - Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, confirmou nesta sexta (26) que o embaixador brasileiro Roberto Carvalho de Azevêdo, de 55 anos, irá para a etapa final da eleição para o cargo de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC). Azevêdo concorre com o candidato do México, Herminio Blanco. A decisão final é esperada para o dia 29 de maio. O novo diretor-geral da OMC tomará posse em 31 de agosto, substituindo o francês Pascal Lamy.
Azevêdo ocupa desde 2008 o cargo de representante permanente do Brasil na OMC. Herminio Blanco é economista e ex-ministro de Comércio e Indústria do México. Independentemente do eleito, será a primeira vez que o órgão será comandado por um latino-americano.
Na eleição da OMC, cada um dos 159 países que integram o órgão vota no nome de sua preferência. A escolha é feita em três etapas. Inicialmente, todos os candidatos concorrem. Para a segunda etapa, encerrada ontem (25), ficaram cinco candidatos e, agora são dois na disputa final. Continue lendo...
Na penúltima fase, foram eliminados Taeho Bark (Coreia do Sul),  Mari Elka Pangestu (Indonésia) e Tim Groser (Nova Zelândia).  A escolha do novo diretor-geral da OMC é feita quando um nome obtiver mais apoio entre os integrantes da organização. O processo de escolha do diretor-geral é conduzido de tal maneira que se obtenha um nome de consenso.
Desde o lançamento de sua candidatura, em 28 de dezembro de 2012, Azevêdo foi à  América do Sul e à Europa, à América Central, ao Caribe e à África, assim como à Ásia, à América do Norte e ao Oriente Médio.
Para o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, um dos principais desafios da OMC é vencer a paralisação do processo envolvendo a Rodada Doha – que reúne representantes dos 159 países em busca de medidas para reduzir as barreiras comerciais. 
“Nós estamos muito empenhados nessa candidatura. O candidato [Azevêdo] reúne todas as qualificações. A Rodada Doha está paralisada desde 2008. Há um sentimento de que vale a pena ressuscitá-la”, destacou o chanceler. “Buscar resultados em áreas específicas exige conhecimento das negociações e não se adquire esse preparo e conhecimento do dia para noite, assim como a liderança capaz de produzir resultados.” (Edição: Juliana Andrade)

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