sexta-feira, 15 de março de 2013

POLÍCIA IMPEDIU POVO DE METER A PORRADA EM PREFEITO ACUSADO DE COMPRA DE VOTOS

GESTOR DE GARRAFÃO DO NORTE SAI DO FÓRUM ESCOLTADO POR POLICIAIS
O prefeito reeleito de Garrafão do Norte, Francisco Chaves Franco, o Xavier (PMDB), deixou o prédio do Fórum da cidade escoltado por policiais militares para não apanhar da população. O prefeito é acusado de compras de votos e de improbidade administrativa. O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) esteve em Garrafão para averiguar as denúncias. O juiz local Júlio Cesar Fortaleza de Lima quer saber se houve compra de votos na campanha de reeleição de Xavier.
A primeira audiência pública do caso ocorreu anteontem, na sede do fórum da cidade. Dezenas de moradores acompanharam a audiência por mais de oito horas. Quatro eleitores compareceram à frente do magistrado e da representante do Ministério Público, promotora de Justiça Cristina Maria de Queiróz Colares, para afirmar que foram procurados pelo prefeito, e que este teria oferecido dinheiro para comprar votos no pleito eleitoral do ano passado, e deixassem de apoiar a candidata Maria Edilma Alves Lima, do PSB e da coligação 'Unidos para Mudar', que ficou em segundo lugar na disputa eleitoral majoritária. Continue lendo...
Acompanhados dos advogados Antônio Filho, Gustavo Potiguar e Francisco Valdones, as testemunhas confirmaram ao juiz, frente a frente com o prefeito, que foram aliciados eleitoralmente. A denúncia mais grave foi feita pelo lavrador Antônio Ribeiro de Souza, que afirma ter recebido um cheque da própria Prefeitura de Garrafão do Norte no valor de R$ 600,00 entregue por Xavier a ele no dia 18 de setembro do ano passado.
O juiz Cesar Fortaleza disse que nos próximos dias vai enviar a denúncia ao Ministério Público para manifestações. Já o TCM deixou a cidade sem as informações. O presidente da Corte, conselheiro Zeca Araújo, antecipou que vai notificar o prefeito sobre a necessidade de apresentação dos documentos para análise do tribunal, que aguardou durante três dias o prefeito apresentar os documentos exigidos para que fossem analisados em inspeção técnica determinada pelo presidente do Tribunal de Contas (TCM).
Sem resposta, a equipe de técnicos do órgão que estava desde a última segunda-feira naquela cidade, retornou ontem a Belém de mãos vazias. 'A coisa aqui está preta', resumiu José Alexandre Cunha Pessoa, auditor do TCM convocado para presidir a inspeção técnica, que devia apurar a situação. O prefeito não comentou o assunto. (Amazônia – ORM)

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