segunda-feira, 3 de junho de 2013

PESSIMISTAS JÁ VISLUMBRAM SOBRAS DE VAGAS NOS HOTÉIS DURANTE A COPA

MERCADO DE TURISMO SE PREPARA PARA SUPEROFERTA DE HOTÉIS APÓS A COPA
Fernando Scheller, Estadão

A preocupação de não fazer feio na Copa do Mundo gerou uma corrida na construção de hotéis em várias capitais. No entanto, o incentivo – que partiu de prefeituras e também do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – pode ter sido ousado demais. Em algumas capitais, já há o risco de superoferta de hotéis. As unidades que serão entregues até 2014 correm o risco de ficar sem hóspedes depois que as luzes dos estádios se apagarem e os turistas forem embora. Apesar de haver um consenso no mercado de que o parque hoteleiro do País está defasado em termos de qualidade, especialistas no setor de turismo dizem que são poucas as cidades que precisam realmente de uma grande quantidade de novos hotéis – realidade que só se aplica, hoje, a São Paulo e Rio de Janeiro. “Um empreendimento só consegue cobrar tarifas mais altas se tiver uma taxa de ocupação acima de 65%, patamar que não será atingido em várias capitais brasileiras”, diz Diogo Canteras, sócio da Hotel Invest. No caso de Belo Horizonte, a Lei 9.952, de 2010, conhecida como “Lei da Copa”, deu às incorporadoras o direito de duplicar a área construída em seus terrenos se eles fossem destinados à construção de hotéis. O resultado foi uma explosão da oferta hoteleira – ao todo, são 46 empreendimentos saindo do papel, segundo a Prefeitura de Belo Horizonte. Leia mais no Estadão.

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