terça-feira, 7 de maio de 2013

Leia a Coluna da Vera Magalhães, está ótima

Vera Magalhães, 39, é repórter especial da Folha em São Paulo. É jornalista de política desde 1993. Foi repórter da coluna Painel em Brasília e editora do caderno "Poder".
Quero ser grande - Com o orçamento baixo de seu ministério, de R$ 7 milhões, o novo ministro de Dilma Rousseff, Guilherme Afif Domingos, terá de recorrer às parcerias para vitaminar as realizações da pasta. Sua primeira tarefa será acertar com Fernando Pimentel (Desenvolvimento) a transferência de políticas de micro e pequenas empresas para a recém-criada secretaria. Também deverá conversar com o Sebrae nos próximos dias em busca de projetos que possam ser tocados em conjunto. 
Sem clima - A presença de Geraldo Alckmin no evento em que Dilma Rousseff fez elogios a Afif inibiu que a presidente e seu futuro ministro conversassem a sós na Associação Comercial. O convite foi feito depois, por telefone. 
Parar ficar - Afif disse a Dilma que não será candidato a nada em 2014, pois a construção da pasta é um projeto "de longo prazo''. Assim, tenta se cacifar para permanecer no posto em um eventual segundo mandato. 
No-show - Joaquim Barbosa desistiu da visita que faria na semana passada à corte interamericana de Direitos Humanos, na Costa Rica. Ele decidiu não encontrar Diego Sayán para não ser acusado de contaminar o julgamento dos embargos do mensalão. 
Paralelo - Excluído pelo governo dos eventos da Copa, o presidente da CBF, José Maria Marin, lança nesta semana um calendário próprio de vistorias em estádios. Começa quarta-feira, em Brasília. 
Canal Marin - também investe no bom relacionamento com a Fifa para romper o isolamento imposto pelo Planalto. Na semana que vem vai ciceronear Jérôme Valcke. 
Lado -  Deputados da comissão que revisará a PEC 37 são a favor de limitar o poder do Ministério Público. Bernardo Vasconcellos (PR-MG) defendeu, em artigo, que o MP conduzir investigação criminal "distorce e desvirtua''. 
Carta na manga - A ala da Rede de Marina Silva mais próxima das igrejas evangélicas quer realizar um mutirão de coleta de assinaturas na Marcha para Jesus, no final de junho, caso o partido ainda esteja longe da marca necessária de 500 mil apoios. 
Oremos - Ontem, o grupo distribuiu 60 mil fichas a pastores de uma corrente da Assembleia de Deus, para que eles busquem adesões. "É como no Tropa de Elite': missão dada é missão cumprida", comentou um militante. 
Bipolar - Pegou mal no PSB discurso do vice-presidente do partido, Roberto Amaral, em seminário do PC do B. Ele enalteceu a importância histórica da eleição de Lula e Dilma e pregou a união da esquerda. 
Pela ordem - "Um partido só tem razão de existir com projeto próprio e se for para encarar o debate. O PSB tem legitimidade para apresentar seu projeto próprio'', diz o líder do partido na Câmara, Beto Albuquerque (RS). 
Café com leite - Recém-eleito presidente do PSDB paulista, Duarte Nogueira se reúne amanhã com Aécio Neves para tratar do espaço de São Paulo na Executiva nacional. Aloysio Nunes é cotado para a secretaria-geral. 
Banho-maria - Autor da PEC que limita os poderes do Ministério Público paulista, Campos Machado (PTB) não gostou da escolha de Mauro Bragato (PSDB) para relatá-la. Acha que o governo vai tentar cozinhar a proposta. 
Visita à Folha - Henrique Meirelles, presidente do Conselho Consultivo da J&F, visitou ontem a Folha, a convite do jornal, onde foi recebido em almoço. Estava acompanhado de Sérgio Malbergier, assessor de imprensa.
tiroteio
"Que unidade é essa? Quem viu a convenção do PSDB tem a impressão de que o candidato à Presidência é José Serra, não Aécio Neves."
DE LUIZ CLAUDIO MARCOLINO (PT-SP), líder da sigla na Assembleia, sobre Geraldo Alckmin ter dito que os tucanos saíam unidos da eleição interna.
contraponto
Tudo em família
Na
cerimônia de posse da nova direção da Federação das Associações Comerciais de São Paulo, Fernando Haddad, filho de libanês, abriu seu discurso lembrando que já teve uma "lojinha" no centro da cidade.
-- Por quase 15 anos trabalhei na rua 25 de Março.
Depois dele, foi a vez de Michel Temer, também de ascendência libanesa, rememorar o passado.
-- Meu pai, quando chegou do exterior, a primeira coisa que fez, muito naturalmente, foi abrir uma loja.
Geraldo Alckmin cochichou para Dilma Rousseff:
-- É que aqui somos todos "brimos"!

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