sexta-feira, 4 de novembro de 2016

“TIRO, PORRADA E BOMBA”, VÃO CONTINUAR SE DEPENDER DE JATENE: O GOVERNO DO PARÁ É O QUE MENOS INVESTE EM SEGURANÇA NO NORTE

Estudo aponta que os índices alarmantes de violência no Pará se deve ao fato do governador Jatene reduzir os investimentos em segurança. O que difere do estado vizinho, Amapá, onde gasta mais do que o dobro, chegando a investir R$ 607,38 pela segurança de cada cidadão.

Jatene investe por cidadão, em segurança, somente R$ 258,89, por ano, valor irrisório em comparação aos demais estados. (Imagem: Ricardo Amanajás)

A segurança do paraense não é uma das prioridades do governador Simão Jatene, do PSDB. A triste constatação veio à tona ontem (3), com a divulgação dos dados relacionados à violência em todo o País, contidos no 10º Anuário de Segurança Pública. No documento, além dos alarmantes índices de violência que colocam o Pará como um dos Estados em que ocorrem mais homicídios, estupros e roubos, é destacada a diminuição em investimento em Segurança Pública. 

Em 2014, ano em que se lançou candidato à reeleição, Jatente (PSDB) declarou ter investido R$ 180 milhões em policiamento. Um ano depois (2015) - já reeleito para mais 4 anos no Governo -, ele diminuiu esse valor em quase 9%, destinando R$ 165 milhões. Os dados do relatório foram extraídos de fontes oficiais, como o Ministério da Fazenda e a Secretaria do Tesouro Nacional. Segundo o estudo, o Governo do Pará é o que menos investe em Segurança, em toda a região Norte. Por ano, são apenas R$ 258,89 pela segurança de cada cidadão. Um número irrisório, se comparado com os investimentos dos Estados vizinhos. O Amapá, por exemplo, gasta mais do que o dobro em Segurança, com investimento per capita de R$ 607,38.

ALARMANTE
Os números são alarmantes para o Pará, explicam a razão de tanta violência no Estado e derrubam o discurso de Jatene, de que se preocupa com a segurança do cidadão do Estado. Os investimentos dos outros Estados do Norte nesse setor são de indignar qualquer paraense. Roraima investiu R$ 591,60 por habitante, seguido de Rondônia (R$ 546,96), Acre (R$ 533,23) e Amazonas (R$ 345,24). Todos com valores muito acima do Pará.


ESTADO É O 7° EM MORTES VIOLENTAS INTERNACIONAIS

O 10º Anuário, publicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), mostra que os homicídios dolosos, quando há a intenção de matar, explodiu no Estado. E Belém figura na sexta colocação. 

A capital paraense apresenta uma taxa de 50.2 assassinatos deste tipo, para cada 100 mil habitantes. Estatística que representa bem mais que o dobro do Rio (18,5) e supera São Paulo em praticamente 7 vezes – a capital paulista apresenta taxa de 8,8 assassinatos para cada 100 mil habitantes. A capital paraense lidera entre as cidades da região Norte em número de assassinatos. Foram registrados nada menos do que 722, contra 694 no ano anterior.



MORTES VIOLENTAS
Em números absolutos, o Pará foi 7º Estado brasileiro com o maior número de Mortes Violentas Intencionais (MVI) em 2015. Segundo o estudo, foram 3.759 ocorrências, incluindo homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. A Bahia lidera o ranking, com 6.338 casos registrados.

SEGURANÇA EM SANTARÉM
Ultimamente a população santarena tem convivido frequentemente com a falta de segurança pública no município. São assaltos, arrombamentos em comércios e residências, até as salas de aulas estão virando alvos de criminosos. As pessoas transitam pelas ruas com total insegurança. Pais de famílias, cidadãos de bem já não aguentam mais ver o fruto de seu trabalho ser levado pela criminalidade. 
Os moradores, principalmente da região periférica cobram do governo investimentos em serviços para tentar amenizar os índices de criminalidade que vem acontecendo  com frequência. Já solicitaram as 20 câmeras de seguranças que seriam instaladas em pontos estratégicos, bem como o reforço de viaturas e motocicletas, mas até o momento aguardam respostas.

Com informações do Diário do Pará.

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