sábado, 12 de dezembro de 2015

ADVOGADO OSMANDO FIGUEIREDO PARTIPARA DO II FORUM DE DIREITO ELEITORAL EM BRASILIA

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ADVOGADO OSMANDO FIGUEIREDO




O advogado paraense OSMANDO FIGUEIREDO, participa no próximo dia 16.12.205, do II FORUM DE DIRIEITO ELEITORAL, em Brasília. Participação confirmada dos  Ministros do STF,  Dias  Toffili e Gilmar Mendes, o encontro é importante pois será debatido a mini reforma eleitoral ocorrida este ano. Em pauta propaganda Eleitoral e outras modificações na Legislação Eleitoral Brasileira.

PARTIDOS POLITICOS NANICOS VÃO AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL POR DEBATES

Notícias STF
Sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
 
Partidos contestam alterações na Lei Eleitoral sobre propaganda e participação em debates
Quatro partidos políticos ajuizaram Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 5423) pedindo ao Supremo Tribunal Federal (STF) a concessão de liminar para suspender dispositivos da Lei 9.504/97 que alteraram regras para participação em debates políticos em emissoras de rádio e TV e a distribuição de tempo para propaganda eleitoral.
Ajuizaram a ação os diretórios nacionais do Partido Trabalhista Nacional (PTN), o Partido Humanista da Solidariedade (PHS), o Partido Republicano Progressista (PRP) e o Partido Trabalhista Cristão (PTC). Na ADI as legendas contestam as alterações trazidas aos artigos 46 e 47, parágrafo 2º, da Lei Eleitoral, pela entrada em vigor da Lei 13. 165/2015.
Argumentam na ação que antes da edição da lei, as emissoras de rádio e TV eram obrigadas a chamar para os debates eleitorais os candidatos dos partidos com representação - de pelo menos um parlamentar - na Câmara dos Deputados. Com a mudança, essa obrigatoriedade passou a ser apenas para os candidatos dos partidos com representação superior a nove deputados.
Em relação à distribuição ao horário da propaganda eleitoral gratuita, as agremiações pedem a suspensão dos incisos I e II do parágrafo 2º do artigo 47, que destinam 90% do horário eleitoral gratuito para divisão igualitária entre os seis maiores partidos da coligação que integrarem para as eleições majoritárias, de acordo com o número de representantes na Câmara, e os 10% restantes igualmente entre todas as agremiações.
Assim, a ADI pede a concessão de liminar para suspender os dispositivos questionados, por considerar que  ferem princípios constitucionais do pluralismo político, da isonomia partidária e da proporcionalidade. No mérito pedem a declaração de inconstitucionalidade dos seguintes dispositivos: a expressão “superior a nove deputados” constante no artigo 46 da Lei Eleitoral, com alteração dada pela Lei 13.165/2015; dos incisos I e II do parágrafo 2º, respeitando a divisão igualitária do tempo para todos os partidos.
Caso assim não entenda a Corte, que seja declarado inconstitucional este mesmo dispositivo “respeitando a proporcionalidade da votação das coligações na eleição presidencial, com a consequente divisão igualitária do tempo de cada coligação entre os partidos que a compuseram, ou, ao menos, respeitando a proporcionalidade da votação para o Congresso Nacional, desde que observado o esforço coligado, onde o tempo proporcional de cada congressista eleito por coligação deve ser dividido entre os partidos que a compuseram.
Ou ainda, que seja suprimida a expressão “seis maiores”, constante do inciso I, do parágrafo 2º, do artigo 47, da Lei 9.504/97, com a redação dada pela Lei 13.165/2015. O relator da ação é o ministro Dias Toffoli.

SOCIEDADE NÃO ESCUTA OS ADVOGADOS CRIMINALISTAS

Por que a sociedade prefere não ler e ouvir os advogados criminalistas?

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Por que a sociedade prefere no ler e ouvir os advogados criminalistas
Anderson Figueira da Roza
Não é segredo para ninguém: todos sabem que a profissão do advogado criminalista é uma das mais criticadas pela sociedade. Sempre foi assim, embora no fundo todos saibam da importância de tal ofício e é muito mais cômodo criticar aqueles que se colocam na contramão do pensamento da maioria.
Com a disseminação do uso das redes sociais, a exposição fica mais evidente, assim como ocorrem as aproximações e agrupamentos de pessoas que muitas vezes sequer se conheçam pessoalmente, observamos também a livre manifestação de qualquer um que julgar se sentir habilitado para tecer seus pensamentos e opiniões.
É interessante observar que algumas vezes os advogados criminalistas anunciam suas tarefas durante o dia, ou apresentam algum resultado nas redes sociais, e a sua rede de amigos curte, comenta, compartilha, etc. Na verdade deveriam ser atos comuns, como fazem as pessoas comuns. Porém, invariavelmente, publicações ou notícias ligadas à profissão da advocacia criminal, não são vistas com bons olhos. Confesso que eu mesmo já recebi mensagens em particular, de pessoas que realmente conheço quase todas no mesmo estilo, dizendo basicamente que esse tipo de notícia ou de publicação não fica bem para o público, e que deveria cuidar mais para não compartilhar essas informações para o meu próprio bem.
Antes de tudo, é preciso ressaltar que a Constituição Federal assegura a “livre manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”. Logo, por esse viés, ninguém deveria se incomodar com o que o outro escreve e ponto final. Mas isto seria um ideal de que todas as pessoas são felizes e vivem na mais absoluta paz umas com as outras.
Volto a pensar nos amigos que tenho que são médicos, dentistas, engenheiros, arquitetos, professores, administradores de empresas, contadores, economistas, informatas, etc., e fico muito feliz quando noticiam algo relativo às suas atividades profissionais, pois, consigo saber um pouco mais do que estão fazendo e confesso que sempre tenho orgulho de tê-los conhecido em algum momento da minha vida. Nem posso deixar de falar também, dos amigos policiais, delegados, promotores, juízes, que diversas vezes expõem seus pensamentos ou noticiam suas atividades, estão cumprindo seu papel perante a sociedade, e merecem sem dúvida alguma o respeito e a admiração que tenho por cada um, e eles sabem disso.
No entanto, logicamente, me coloco na posição de um cidadão, que vive num país cheio de denúncias de corrupção, da violência desenfreada, da individualidade se sobrepondo cada vez mais em face da coletividade, e realmente é complicado que diante desse contexto saber que os advogados criminalistas noticiam que alguém foi solto, absolvido ou algum processo anulado. No fundo, as pessoas em geral pensam no primeiro momento que aumenta a conta dos beneficiários da impunidade, é compreensível.
Mas, para que não fiquem dúvidas, os advogados criminalistas lançam essas publicações e notícias por que:
1) Com o máximo respeito às todas outras profissões dignas, mas ninguém procura um advogado criminalista para expor uma ideia de benefício para si mesmo, ou para os outros. Quem nos procura está ou estará na iminência de se defrontar com uma acusação séria e que vai lhe tirar a tranquilidade e o sono por muito tempo;
2) Depois de contratado, seu cliente no mínimo já está com algum chamado a comparecer numa delegacia para prestar esclarecimentos sobre algo, e jamais esqueçam que o papel aceita qualquer narrativa de algum fato criminoso, por mais esdrúxula e descabida. Uma vez noticiado, alguém vai ter que se defender;
3) Só quem milita na advocacia criminal consegue mensurar o peso de ter uma acusação equivocada ou julgada antecipadamente pela sociedade em geral;
4) Quando um processo criminal depende muito da prova testemunhal, as palavras dos policiais terão um valor muito maior do que qualquer testemunha idônea de defesa;
5) O advogado criminalista defende sozinho seu cliente perante o Estado acusador (Polícia e Ministério Público), para que seja julgado pelo Estado juiz (Poder Judiciário).
Então, quando você estiver lendo alguma publicação ou notícia vinda de um advogado criminalista amigo seu, saiba que subjetivamente ao que está escrito, existem muitos sentimentos que somente ele guardou até aquele momento, e esta capacidade de rapidamente se expor, pouco comemorar, e no dia seguinte recomeçar do zero em outro processo é que nos faz diferente.

DEPUTADOS RÉUS VÃO PROCESSAR A DILMA

Um terço da comissão do impeachment responde a acusações criminais no Supremo Tribunal Federal

Levantamento do Congresso em Foco revela que ao menos 20 dos titulares e suplentes já confirmados no colegiado são alvo de inquérito ou ação penal no Supremo. Saiba quem são eles

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Um tero da comisso do impeachment responde a acusaes criminais no Supremo Tribunal Federal
Pelo menos um terço dos integrantes já definidos da comissão especial que vai analisar o processo de impeachment é alvo de acusações criminais no Supremo Tribunal Federal (STF). Dos 61 deputados escolhidos em votação tensa no plenário da Câmara, nessa terça-feira (8), ao menos 20 respondem a inquéritos (investigações preliminares) ou ações penais (processos que podem resultar em condenação) no Supremo. Os dados são de levantamento exclusivo do Congresso em Foco (veja a lista abaixo).
Crimes de responsabilidade – como os atribuídos à presidente Dilma, no pedido de impeachment a ser analisado –, corrupção, lavagem de dinheiro, crimes eleitorais e contra a Lei de Licitações são algumas das suspeitas que se repetem contra esses parlamentares. Entre os investigados, 14 serão titulares e seis ocuparão a suplência da comissão. A relação é encabeçada pelo PSDB, com seis nomes, seguido pelo PP, com quatro. Na sequência, aparecem o PMDB, o PSD e o SD, com dois cada. PSC, PTB, PPS e PSB têm um nome cada.
Entre os indicados, há três deputados do PP investigados na Operação Lava Jato. Jerônimo Goergen (RS) e Luiz Carlos Heinze (RS), que serão titulares, e Roberto Balestra (GO), que atuará como suplente, são suspeitos de ter recebido dinheiro desviado da Petrobras. Todos eles negam envolvimento com o petrolão.
Alguns dos investigados já são réus. É o caso, por exemplo, do deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), que responde a ação penal por corrupção no Supremo. Presidente licenciado da Força Sindical e criador do Solidariedade, um dos principais partidos de oposição a Dilma, Paulinho é acusado de desviar recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O deputado ainda é investigado em outros três inquéritos por peculato e corrupção passiva.
A chapa, formada basicamente por parlamentares pró-impeachment, foi eleita pela maioria do plenário, derrotando as indicações apoiadas pelo governo. O colegido será formado por 65 titulares e 65 suplentes. O restante de seus integrantes seria definido nesta quarta, mas o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu, em caráter liminar, o andamento de qualquer procedimento relacionado ao impeachment até que a corte se posicione sobre o assunto, de maneira definitiva, no próximo dia 16. Fachin atendeu a pedido do PCdoB, que questionou o processo que levou à eleição da chapa oposicionista. O ministro, no entanto, não anulou o resultado da votação.
Veja abaixo a relação dos integrantes da comissão do impeachment que respondem a inquérito ou ação penal no STF, as suspeitas que recaem sobre eles e os seus esclarecimentos:
Oposição vence a primeira batalha pelo impeachment

VON O INCOMPETENTE


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ALEXANDRE VON - PREFEITO DE SANTARÉM - PARÁ


Próximo de entrar na reta final de seu Governo, o Prefeito Alexandre Von de Santarém, no Pará, é a radiografia da incompetência,não uma única obra com seu DNA.

 Von recebeu o Município da Ex Prefeita, com mais de 100 convênios firmados e 137 milhões em caixa. Terminando o terceiro ano de mandato o Grande feito de Von é o asfaltamentpo da Anisio Chaves, obra pensada pelo Ex Prefeito Lira Maia e incorparada por Maria, que fez o Projeto e viabilizou o emprestimo para a Obra.

Portanto Von é assim uma falácia, preguiçoso arrogante e incompetente.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

ODAIR QUANDO VICE GOVERNADOR DO PARA - TUNEL DO TEMPO







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ODAIR QUANDO VICE GOVERNADOR      


MARIA DE VOLTA AO PODER - TUNEL DO TEMPO

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HÁ SETE 07 ANOS O ADVOGADO OSMANDO FIGUEIREDO, EM FRENTE AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, BRASILIA, RETORNO DA EX PREFEITA MARIA DO CARMO AO CARGO DE PREFEITA DE SANTARÉM. VITÓRIA MAIÚSCULA.

FLAVIO MARREIRO AGRAVOU DE DECISÃO DE JUIZ


Protocolado no TJE agravo de instrumento contra decisão interlocutória do Juiz de Alenquer, que negou Liminar para o retorno de Marreiro ao  Cargo.

Advogados de Alenquer tentaram o retorno de Marreiro na comarca, despachados pelo judidiário Ximango, recorreram agora ao Tribunal de Justiça do Estado do Pará.

O Prefeito afastado esta confiante na decisão da Desembargodora Relatora.

Naturalmente o Grupo adversário a Marreiro tambem trabalham nos bastidores para o Prefeito Afastado de Alenquer, continue como esta fora do cargo.

Durante Breve auditoria, foi constatado transferência de recursos federais das contas da Assistência Social para a Conta de recursos Próprios da Prefeitura e, duas horas depois o dinheiro migrou da conta do Tesouro para uma conta de um Posto de Gasolina. Aí é PF e MPF. O mais grave é que a Secretária de Assistência Social, FRANCISCA é irmã da Esposa de Flavio. Va Lá entender uma loucura dessas.

JUIZ NÃO É DEUS.

Todas as peças da máquina da Justiça são essenciais


Pode ser que alguém entenda que advogado é importante porque mencionado na Constituição como essencial à administração da Justiça. Embora seja assim mesmo, não podemos nos esquecer que a Justiça é um enorme conjunto de peças e nós advogados somos apenas uma delas, nem mais nem menos importante que as outras.
Em entrevista, Eros Roberto Grau, então ministro do Supremo Tribunal Federal, fez questão de afirmar: “Meu ofício não é mais importante que o do jardineiro ou daquele que cuida da saúde das pessoas” (Estado de S.Paulo, 27/8/2007, pág. A8).
O princípio da isonomia é cláusula pétrea da Constituição e a Lei 8.906 estabelece que não há hierarquia ou subordinação entre advogados, juízes e outros operadores do Direito, devendo prevalecer respeito recíproco entre todos. Com isso, parece sem sentido ocupar-se o Judiciário com a disposição de móveis numa sala de audiência, onde o juiz resolveu que a posição de mesas e cadeiras deveria ser modificada. Presume-se que um juiz seja a autoridade maior na sala onde exerce sua função e, assim, possa determinar como ali se coloca a mobília.
Alguém que se localize alguns centímetros acima das outras pessoas e, por isso, imagina-se mais importante, deve procurar ajuda psiquiátrica. Exigir esta ou aquela posição de cadeiras ou nível de mesas com base em “secular tradição” é algo que não faz sentido neste século. Se tradições seculares tivessem de ser levadas a sério, alguns desejariam restaurar a escravidão, enquanto outros ainda sonhassem em ser chamados de condes, duques e barões. Enfim, é uma sucessão de coisas ridículas que melhor seriam examinadas num barracão de escola de samba.
Juízes são muito importantes, sem dúvida, mas apenas como decorrência da função que exercem. Ninguém é juiz porque é importante. Mas é importante porque é juiz. O que importa é a função, não a pessoa. Se aquele que ao assumir uma função pensar que por isso, de repente, foi transformado num ser superior, mais cedo ou mais tarde vai descobrir que está errado. A descoberta, não raras vezes, ocorre de forma traumática, cansando dor e sofrimento ao suposto ser superior.
Nós advogados também nos vemos às voltas com problemas parecidos. Um deles é essa besteira de sermos tratados de doutor. Eis aí mais uma secular tradição que não tem importância alguma. Ainda que o advogado tenha obtido o título acadêmico numa respeitável universidade, o tenha comprado de um falsário ou de uma fábrica de doutores localizada num país qualquer onde picaretas desempregados só não estão vendendo a mãe porque ela já morreu, esse título só interessa na academia.
Doutor e mestre são títulos acadêmicos importantes para a vida acadêmica, para arranjar emprego na universidade, para dirigir escolas, mas na advocacia o que interessa é o advogado resolver o problema do cliente. Punto e basta. Hoje em dia ser chamado de doutor não significa nada, não altera nada. Basta o indivíduo colocar terno e gravata e se transforma em doutor. Isso não faz sentido. Dizem que gravata é invenção dos soldados da Croácia. Deve ser mesmo, pois se trata de uma coisa inútil e sabemos que soldados quando não tem o que fazer inventam besteiras. Afinal, para que serve uma gravata, além de nos incomodar no verão? Somos mais importantes ou respeitáveis se não a usarmos? Chega de gravata e basta de doutor.
Mas tem coisa pior! Nas reuniões do conselho da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP), costuma-se adotar tratamento medieval. Quando eu estava lá, achava engraçado o tratamento de excelência, o que não tinha grandes problemas, até porque alguns conselheiros eram mesmo excelentes. Mas quando me chamaram de nobre conselheiro eu não gostei nem um pouco. Pelo que estudei de história sei há muito tempo que os nobres quase sempre foram e são bandidos, não só no Brasil, mas em todos os lugares. Nobres são e eram parasitas, vagabundos, ladrões, enfim, maus elementos. Os conselheiros quando usavam (e parece que ainda usam) tal tratamento em suas sessões ou estão fazendo uma grande brincadeira ou uma grande ofensa coletiva. A menos, é claro, que todos já tenham se esquecido das aulas de história.
A atividade do advogado é diretamente ligada aos demais operadores do Direito e aos servidores públicos. Vai daí que precisamos ter muita cautela para, como peças de uma grande máquina, não atrapalhar o sistema, não bloquear os movimentos, não criar problemas desnecessários. Uma coisa é certa: advogados foram criados para resolver e não para criar problemas.
Discutem-se com certa frequência problemas que surgem nesse relacionamento entre os diferentes operadores do Direito. Uma juíza em determinada sentença afirmou que o policial é um ser humano. Pois os juízes também são, ainda que nas maldosas anedotas (talvez feitas por advogados) afirma-se que parte deles pensa que são deuses e a outra parte disso tenha certeza.
O trabalho do juiz é sem dúvida estressante. E antes que alguém reclame, registro que também é estressante o dos policiais, dos servidores públicos, enfim, de todas as pessoas que exercem com seriedade e dignidade as suas funções. Claro que onde a remuneração não for adequada o problema é mais grave.
Não podemos alimentar a insana fantasia de desinformados que imaginam possa o advogado ser um mágico, um milagreiro ou mesmo um traficante de prestígio. Advogados são profissionais que defendem os direitos de seus clientes e normalmente esses direitos contrariam outros, igualmente defendidos por profissionais que se esforçam no sentido contrário. Por isso mesmo nenhum advogado pode garantir coisa alguma, a não ser observar a lei, cumprir prazos, promover diligências, preparar recursos, etc.
Assim, ao contrário do que muitos colegas sustentam, creio que melhor procedemos quando conseguimos evitar contatos verbais com o juiz. As palavras voam, mas a escrita permanece. Os chamados “embargos auriculares” servem apenas para incomodar o juiz, interrompendo o seu trabalho e quase sempre criam entre o advogado e o magistrado um clima de mútua desconfiança e mesmo de hostilidade. Em vez de melhorar o andamento do feito, acaba prejudicando.
Disse-me um juiz certa vez que se sentia isolado, pois os relacionamentos que conseguia estabelecer na comarca eram raros e difíceis, não se sentia bem nos eventos sociais para os quais era convidado e mesmo quando à noite dava aula numa faculdade percebia que era tratado sempre como se estivesse de toga, aquela capa preta esquisita que alguns usam até nas audiências.
Pois é a tal maldita tradição secular. Não vem ao caso agora saber quem foi o inventor daquela capa. Aliás, um dia dei boas gargalhadas quando vi um advogado vestindo uma belíssima capa preta, ornamentada com babados e rendas, posando diante de uma estante repleta de livros encadernados, tudo no seu escritório para ilustrar reportagem de uma revista que o considerava uma estrela da profissão.
Os juízes são humanos. Devemos ter isso em conta e respeitar suas limitações. Seres humanos não são tão importantes quanto se imaginam e isso a vida nos ensina a cada dia. Certa ocasião, numa livraria, descontente com afirmação que fiz num artigo onde critiquei o estrelismo de alguns colegas seus, um membro do Ministério Público disse que realmente sua categoria era composta de muitas estrelas, enquanto eu pertencia apenas ao grupo dos planetas. Achei a conversa muito divertida e informei a ele que a astronomia registra que estrelas servem apenas para explodir e brilhar durante certo tempo, enquanto vida inteligente só é possível nos planetas e parece que não em todos.
Pois é isso: com toga ou beca, sem beca ou sem toga, nós não somos estrelas. Somos essenciais, sim, mas apenas peças de uma grande máquina. E essa máquina chamada Justiça jamais funcionará bem enquanto as peças não funcionarem em harmonia.
Os policiais também são gente da Justiça. Embora sejam servidores do Poder Executivo, suas funções são absolutamente necessárias ao funcionamento da máquina judicial, pois o artigo 144 da Constituição regula as Polícias, no capítulo da Segurança Pública, como instrumentos para apuração de infrações penais e outras atividades complementares, necessárias à consecução da Justiça.
Parece-nos que muita gente ainda pensa a Polícia como se estivéssemos na Idade Média, o que não acontece só no Brasil. Governantes medíocres desde sempre viram a Polícia como um instrumento de intimidação dos seus desafetos, meio de repressão contra manifestações políticas ou até coisas piores. Esse quadro era possível, mas já está mudando. Na época das tais tradições seculares, o mandachuva de plantão chamava o chefe de Polícia local e lhe ditava as ordens que bem entendesse e estas eram cumpridas sem discussão.
Mas o mundo mudou, pessoal. Estamos na era da internet, das viaturas com câmaras de vídeo, dos celulares que fotografam e transmitem a foto no ato, enfim, quem está preso na Idade Média pode se libertar pela tecnologia ao alcance de todos. A privacidade está acabando, a censura já era e todos vamos ser iguais mais cedo ou mais tarde, dependendo só de um pouco de educação.
Nesse contexto, a Polícia assume cada vez mais seu papel de serviço público. É aquela velha história: seu direito vai até onde começa o meu e se você ultrapassar o limite, vai responder por isso. Simples assim.
Claro que sempre haverá problemas, pois se somos humanos, somos falhos. Mas não podemos ficar apontando os erros dos nossos companheiros de jornada, as outras peças dessa grande máquina, como se nós fossemos perfeitos. Em diversas ocasiões que tive contato com policiais, sempre fui bem tratado e nunca me sugeriram, propuseram ou mesmo insinuaram qualquer coisa fora da lei. Mas já vi um moleque engravatado (talvez advogado) tratar com grosseria uma escrivã de Polícia. O idiotinha deslumbrado queria ser atendido de imediato e o tempo todo dizia que teria uma reunião muito importante no escritório que, segundo ele, era um dos maiores do país.
Lembrei-me no ato de antiga lição que me deu um advogado de uma cidade do interior, quando eu ainda estava no segundo ano de Direito e fui visitá-lo. Ele me mostrou cópia de uma ação onde uma multinacional processava empresa daquela cidade. A inicial de mais de cem páginas trazia na primeira vasta relação de advogados do grande escritório da capital, integrado por mais de uma centena de profissionais. Eu perguntei a ele como se defenderia em causa tão complexa e ante banca tão portentosa. Ele respondeu: “Se eles tivessem razão, não precisavam escrever tanto. Boiada também tem muitas cabeças, mas todas são de quadrúpedes e muitas têm chifres”. Achei a resposta pretensiosa e grosseira, mas nunca me esqueci dela. E o advogado do interior acabou ganhando a causa.
Por mais complexas e sofisticadas que sejam, as máquinas, às vezes, podem ser destruídas por peças pequenas, aparentemente sem importância, supostamente de pequeno valor, que quase ninguém vê. Dizem que foi um pequeno dispositivo externo, destinado a medir temperatura ou a velocidade, que fez cair aquele avião da Air France, lembram?
Ora, se policiais são seres humanos, os servidores todos também são. Muito embora juízes sejam os titulares da vara e o cartório seja conduzido por um escrivão ou diretor, os demais servidores são peças muito importantes na máquina e merecem respeito, consideração e condições decentes de trabalho.
Por isso mesmo é triste, ridículo e fatal que um advogado ou mesmo um estagiário tente fazer seu trabalho sem dar ao servidor público o respeito que lhe é devido. Eis aí o grande quesito: respeito. Quem vai a uma repartição e se comporta de forma arrogante, imaginando-se superior ao servidor que o atende, não só revela mau caráter mas burrice.
Mesmo aquele advogado que se julgue uma grande estrela da profissão vai ver seu trabalho prejudicado quando se dirigir de forma grosseira e prepotente a qualquer pessoa, seja o escrevente, o investigador, o porteiro, o contínuo ou o faxineiro da repartição.
Por tudo isso, soam ridículas as referências a tradições seculares, nobres conselheiros, meritíssimas excelências, professores mestres e doutores e outras papagaiadas idiotas que pretendam criar a fantasia de que entre os operadores do Direito existem pessoas mais importantes que as outras.
Nós todos, advogados consagrados ou anônimos; juízes que nos olham de cima de tablados; promotores que figuram nas colunas sociais; mestres e doutores que encantam aprendizes nas academias; policiais que se imaginam heróis de filme americano; no final das contas somos todos essenciais. Mas apenas peças da grande máquina da Justiça. A máquina é importante, as peças nem tanto.

VEREADOR DA BEROTA RIR DA JUSTIÇA

TABACO VEREADOR DA BEROTA


O procedimento para apurar crime de corrupção do Vereador TABACO , de Alenquer anda a passos de cagado. O Vereador costuma pressionar autoridades do Município, alegando ter dinheiro a receber da Prefeitura por serviços que supostamente teriam sido feitos por um  irmão, ou é crime de corrupção ou é advocacia administrativa  com quebra de decoro parlamentar. A Câmara tem obrigação de abrir processo, ou é prevaricação.

TERRA DOS CONTRASTES


 


Em Uma comarca próximo de Santarém, é terra de compadre, uma decisão judicial de maio de 2015, não é cumprida por que a justiça não intima advogados que vão todo dia ao fórum. Estes, por sentença estão impedidos de contratar com o Município.
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