quarta-feira, 2 de outubro de 2013

RIO DE JANEIRO - APÓS GUERRA URBANA VEREADORES COM MEDO APROVAM O PCCR

VEREADORES APROVAM PLANO DE CARGOS DOS PROFESSORES DO MUNICÍPIO DO RIO
Cristina Indio do Brasil  Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O projeto de Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos professores do município do Rio foi aprovado em segunda discussão por 36 votos a favor e 3 contra. Onze parlamentares de oposição não compareceram ao plenário para votação. O presidente da Câmara, Jorge Felippe (PMDB), foi considerado regimentalmente impedido e o seu voto não foi computado. O projeto seguirá para a sanção do prefeito Eduardo Paes.
A sessão chegou a ser interrompida quando o vereador Leonel Brizola Neto (PDT) invadiu a mesa da Câmara. Ele foi retirado por assessores da presidência e os trabalhos foram reiniciados. Antes da votação em segunda discussão, os vereadores aprovaram o bloco de emendas que integraram o texto final. Alguns parlamentares de oposição, como o vereador  César Maia (DEM), pediram a votação nominal para que houvesse a identificação dos votos.
Do lado de fora do Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara Municipal, havia forte tensão de manifestantes em conflito com a Polícia Militar. Os profissionais de educação contrários à aprovação do PCCR protestaram. Eles disseram que não negociaram o plano com a prefeitura. Continue lendo...
Segundo a coordenadora-geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe), Gesa Corrêa, manifestantes foram feridos e dois professores, presos. Gesa disse que a greve dos professores do município, que começou no dia 8 de agosto, vai continuar. “Nós aprovamos antes a continuidade da greve. Não vamos aceitar isso. Vamos fazer uma campanha imensa contra o plano e também contra a violência do governo em cima da categoria", disse à Agência Brasil após a votação.
A dirigente sindical disse que o Sepe vai analisar que tipo de medida cabível pode ser adotada contra o plano. “A avaliação da aprovação do plano é a pior possível. Falta de diálogo e autoritarismo. O governo usou todas as medidas para impedir a categoria de chegar aqui ao local onde seria a votação. A categoria não vai recuar. A indignação é muito grande”, disse.  (Edição: Fábio Massalli)

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