quarta-feira, 16 de outubro de 2013

DELEGADO DE MARITUBA DENUNCIADO POR MORDER PROPINA DE LARÁPIOS

EMPRESÁRIA DENUNCIA DELEGADO POR RECEBER PROPINA
Cansada de ser roubada dentro da própria casa, no município de Marituba, Região Metropolitana de Belém, a empresária Wiviane Gomes Cardoso, 30 anos, colocou uma câmera filmadora próximo à porta de entrada da casa dela, para aguardar os assaltantes na noite do último sábado (13/10). “Já sabendo que eles iam voltar, coloquei a câmera e fiquei aguardando eles. Assim que eles entraram e me viram, um deles me agrediu e depois os dois fugiram”, contou a empresária, que fez a ocorrência apenas na manhã de ontem (14/10).
Quando saiu de casa, Wiviane encontrou um dos acusados, chamou uma guarnição da Polícia Militar e conseguiram capturar os quatro suspeitos do roubo. Evleson Souza Santos, 20, Jean Barros Pereira, 19, Lucia Gomes de Souza e Wangela Barros Pereira (irmã de Jean). “As duas mulheres apenas interceptavam os roubos”, conta o aspirante Rodrigues, do 21º Batalhão da PM. Continue lendo...
Segundo a empresária, no momento em que foi fazer a ocorrência na Seccional de Marituba, ela disse ter visto o que considerou descaso na abordagem do delegado de plantão. “Ele fez pouco caso. Disse que não era flagrante e que todo o procedimento ia demorar. Fui para casa almoçar enquanto os quatro estavam detidos na seccional. Então, recebi a ligação de uma tenente dizendo que uma das receptadoras já tinha sido liberada, e que a mesma afirmava ter pago mil reais ao delegado para ele libertá-la”, explicou Wiviane, que ainda na noite de segunda-feira (14/10) prestou queixa na Delegacia de Crimes Funcionais (Decrif). 
Em nota, a Assessoria de Comunicação da Polícia Civil informou que “a Divisão de Crimes Funcionais (Decrif) da Polícia Civil investiga a denúncia contra o delegado José Odon Muniz, lotado na Seccional de Marituba. A investigação iniciou após a comunicação do fato à corregedoria desta instituição, na noite da última segunda-feira”. 
A nota diz ainda que “até o momento os dois policiais envolvidos na denúncia não foram localizados e não prestaram esclarecimentos à corregedoria”.
O caso está sendo investigado pela Decrif e foi denunciado depois que uma tenente da Polícia Militar encontrou a mulher acusada de receptação na rua e ela confessou que foi liberada mediante pagamento de R$ 1 mil ao delegado. A reportagem do DIÁRIO também não conseguiu contato com o delegado nem com o escrivão. (Diário do Pará)

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