sexta-feira, 18 de outubro de 2013

CAÇA AS BRUXAS - PREFEITO DE MARABÁ PODE IR PARA A JUQUIRA

PREFEITO DE MARABÁ PODE PERDER O MANDATO. JUÍZA ACATA DENÚNCIA DO MPE 
O julgamento da representação impetrada pelo Ministério Público Eleitoral contra o prefeito de Marabá, João Salame (Pros), ficará para a sessão do dia 24, quinta-feira. João Batista dos Anjos, juiz que pediu vistas da matéria na sessão do dia 10, quando ela começou a ser apreciada, não apresentou seu voto ontem e solicitou o adiamento do julgamento. Salame é acusado de captação ilícita de sufrágio (compra de votos) nas eleições de 2010, quando ele concorria ao cargo de deputado estadual. Se for condenado, pode perder o mandato de prefeito e ainda ficar inelegível pelo período de oito anos, a contar de 2010, além de ter que arcar com multa a ser definida pelo Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
A juíza Ezilda Pastana Mutran, relatora do matéria, julgou procedente a denúncia e aplicou multa de 50 mil UFIRs, além condenar Salame com a perda dos direitos políticos pelo período de oito anos e nulidade do diploma de prefeito de Marabá concedido a ele no ano passado, o que, consequentemente, resultaria na cassação do mandado. Os outros envolvidos no processo, Ariovaldo Miranda Borges, Érica Santos Vilarins, Márcio da Costa Lima e José Carlos Bezerra de Souza, também foram considerados culpados pela relatora, que votou pela condenação deles a multa de 10 mil UFIRs. Os quatro haviam sido presos em flagrante, na véspera da eleição de 2010, em um posto de gasolina de Marabá, onde, de acordo com a denúncia, estariam distribuindo combustível em troca de votos. Com eles foram encontradas listas com nomes de eleitores e número do título, cupons de combustível, cheques e cartões de apresentação de João Salame.
No entendimento do Ministério Público Eleitoral, estava sendo cometido o crime de compra de votos e o atual prefeito de Marabá tinha conhecimento da situação. Se João Salame perder o mandato de prefeito, deve assumir no lugar dele o vice-prefeito, Luiz Carlos Pires.
A defesa de Salame alega que a distribuição de combustível aconteceu apenas para simpatizantes do então candidato a deputado estadual que iriam participar de uma carreata promovida pela campanha dele. O prefeito João Salame ainda acredita que vai reverter o quadro no TRE. (Amazônia – ORM)

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