quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Leia a Coluna da Vera Magalhães, está ótima

Vera Magalhães, 39, é repórter especial da Folha em São Paulo. É jornalista de política desde 1993. Foi repórter da coluna Painel em Brasília e editora do caderno "Poder".
Na geladeira - A relação de Dilma Rousseff e Aloizio Mercadante (Educação) esfriou nos últimos dias. Iniciativas do ministro, como antecipar que o governo recuaria da decisão de ampliar em dois anos o curso de medicina, e críticas que teria feito ao colega Guido Mantega (Fazenda) incomodaram a petista. Ministros observam ainda que Mercadante, antes presença assídua nas comitivas presidenciais, ficou de fora das últimas viagens de Dilma, entre elas os dois encontros com o papa no Rio. 
Bênção - 1 O ex-presidente Lula recebeu Alexandre Padilha terça-feira em São Paulo e deu aval para que o ministro da Saúde mantenha o projeto de sua candidatura ao governo paulista, apesar dos contratempos com a implantação do Mais Médicos. 
Bêncão - 2 Lula repetiu que Padilha deve ser o candidato do PT no Estado e que deveria negociar com a presidente a data de saída do governo para a pré-campanha. A aliados, Padilha tem negado que pretenda disputar. 
Decor - Gleisi Hoffmann (Casa Civil) ganhou uma suíte em sua homenagem na Casa Cor do Paraná, tradicional mostra de decoração. A suíte "Gleisi" tem as cores amarelo e azul, e deve receber a visita da ministra no sábado. 
Sem vacina - De um auxiliar de Fernando Haddad (PT) sobre a gripe que acomete Dilma há uma semana: "É a gripe PMDB: vai demorar 20 anos para se livrar dela". 
Fim de férias - A presidente recebe na segunda-feira os líderes da base aliada no Congresso para discutir a agenda legislativa do segundo semestre. Até lá, a presidente quer ter em mãos o mapa de emendas empenhadas. 
Na área - Do suplente de deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS) sobre a articulação para levá-lo de volta à Câmara: "Eu sempre estive em Brasília à disposição do PMDB. Trabalho com a missão de unir, nunca dividir". 
Laços... Um entendimento do Conselho Nacional de Justiça sobre nepotismo, que está na pauta para o segundo semestre, pode atingir a secretária-geral do STF, Flávia Beatriz da Silva. 
... de família - Nomeada por Joaquim Barbosa para o cargo, ela é casada com um assessor do gabinete do ministro Ricardo Lewandowski. 
Onde pega - Voto de um conselheiro diz que a prática de nepotismo é reconhecida mesmo na ausência de subordinação hierárquica entre o servidor comissionado e o efetivo designado para o exercício de cargo de direção''. 
Em cima - A corregedoria-geral do governo de São Paulo vai ouvir hoje os depoimentos de diretores e funcionários citados nas denúncias de corrupção em licitações de metrô e trem do Estado. A administração de Geraldo Alckmin (PSDB) quer passar a imagem de que está colaborando com as investigações para punir eventuais desvios. 
Mineirinho - O governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), nega que o pacote de corte de gastos e cargos que anunciou ontem seja um contraponto à decisão de Dilma de não reduzir ministérios. "Existe na sociedade um sentimento, que não é de agora, de que a máquina estatal é pesada'', afirma. 
Customizado - O presidenciável Eduardo Campos gravou mensagens específicas para o eleitorado de cada Estado, que serão exibidas nas inserções regionais de TV do PSB. As de São Paulo vão ao ar a partir do dia 14. 
Visita - à Folha Ana Maria Machado, presidente da ABL (Academia Brasileira de Letras), visitou ontem a Folha, a convite do jornal, onde foi recebida em almoço.
com ANDRÉIA SADI e BRUNO BOGHOSSIAN
tiroteio 
"Se o PAC de São Paulo empacar como o PAC nacional, Dilma vai precisar de fone de ouvido se não quiser ouvir vaias do povo."
DO DEPUTADO VANDERLEI MACRIS (PSDB-SP), sobre o protesto no aeroporto de Congonhas na chegada de Dilma a São Paulo para anunciar investimentos. 
contraponto - No couro 
Convidado para a Comissão de Infraestrutura do Senado, em junho, o diretor do DNIT, Jorge Fraxe, tentava explicar os entraves que o órgão enfrenta para cumprir planos ambientais previstos na construção de rodovias. 
--Eu tenho que comprar 24 touros, 240 vacas, dois mil pintos, dar cursos de doce caseiro... Pelo amor de Deus!
Diante dos risos dos senadores, Fraxe prosseguiu:
-- Eu tenho que executar R$ 15 bilhões em obras, mas eu tenho que comprar 24 touros... E ai de mim se chegar um touro gay lá! Tem que ser touro bom, touro que vai dar conta das vacas -- brincou o diretor do DNIT.

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