quinta-feira, 4 de abril de 2013

Leia a Coluna da Vera Magalhães está ótima...

Vera Magalhães, 39, é repórter especial da Folha em São Paulo. É jornalista de política desde 1993. Foi repórter da coluna Painel em Brasília e editora do caderno "Poder".
Imagem é tudo - Preocupado em estabelecer uma agenda positiva após a onda de protestos contra sua volta ao comando do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) diz ter pago do próprio bolso o pronunciamento que fez na terça-feira, em rede nacional de rádio e TV, para saudar a lei que amplia direitos trabalhistas de empregadas domésticas. Segundo sua assessoria, o custo foi de R$ 10 mil. A agência escolhida por ele foi a Publica, do publicitário Elsinho Mouco, que faz a propaganda do PMDB nacional.
Na amizade - A presidência do Senado informa que não houve concorrência para definir a agência, já que o senador bancou a produção. Elsinho Mouco diz que emitiu nota fiscal em nome do peemedebista, ''pessoa física''. Leia a Coluna da Vera completa aqui
Pechincha - A título de comparação, a Presidência da República informou que pronunciamento de Dilma Rousseff, em março, custou R$ 90 mil, pagos à Propeg, uma das três agências que dividem a conta da Secom.
Assim não A ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) anda muito incomodada com a utilização de seu nome pelo vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), em périplo por órgãos do governo.
Zás-trás Vão virar regra no Palácio do Planalto as posses expressas de ministros, em que só Dilma faz um discurso rápido. Foi assim com todos os nomeados na reforma ministerial, e o modelo agradou à presidente.
Efeito prático - Na conversa com Dilma, Lula elogiou a escolha de ministros do PR e do PDT. O ex-presidente acredita que as nomeações estancam as conversas desses partidos com Eduardo Campos para apoio em 2014.
Memória - Diante da pressão do PSB para que Márcio Lacerda se candidate ao governo e dê palanque para Campos no Estado, aliados de Aécio Neves (PSDB) lembram que o partido ameaçou intervir em Belo Horizonte quando o prefeito rompeu com o PT na campanha de 2012.
Instruções Lula será estrela de ato petista de largada da campanha eleitoral em São Paulo, dia 18 de junho, em Sumaré. É aguardada a definição do ex-presidente sobre o figurino do candidato da sigla à sucessão paulista.
Nuvem - A insistência de Fernando Haddad para que municípios tenham acesso a parte da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) para subsidiar transporte se deve ao medo de desgaste com o reajuste na tarifa de ônibus, em junho.
Pega mal - O PT diagnosticou que os recém-empossados prefeitos do partido em Osasco e São José dos Campos tiveram abalo de popularidade quando elevaram as passagens, no início do ano.
Injeção - Geraldo Alckmin anunciará hoje R$ 32 milhões para as cem cidades com menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Estado. O dinheiro irá para um fundo social gerido pelo Bandeirantes e acessado pelas prefeituras por meio de convênios.
Vitamina - Depois de lançar programa de complementação de renda para idosos, o governador, candidato à reeleição, criará "vale-ginástica" para quem tem mais de 60 anos praticar atividade física em academias particulares.
Bastão - José Dias Toffoli, que sucederá Cármen Lúcia à frente do TSE, foi designado relator das instruções eleitorais para 2014. Ex-AGU e ex-advogado do PT, definirá regras de propaganda, arrecadação e prestação de contas.
Bombacha - José Fortunati (PDT), de Porto Alegre, será aclamado presidente da FNP (Frente Nacional de Prefeitos) no dia 24, com Haddad como vice na chapa.
com FÁBIO ZAMBELI e ANDRÉIA SADI
tiroteio - "Alckmin precisa explicar à sociedade brasileira por qual razão abriga em sua antessala um defensor confesso da ditadura." DE LUIZ CLÁUDIO MARCOLINO, líder do PT na Assembleia, sobre o secretário particular do governador, Ricardo Salles, do movimento Endireita Brasil.
contraponto
O inferno são os outros - Durante a reunião da Comissão de Cultura da Câmara, ontem, a ministra Marta Suplicy falava dos CEUs das Artes, um projeto da pasta dentro de um modelo de escolas iniciado na gestão dela na Prefeitura de São Paulo. Disse que as unidades executadas com recursos de emendas parlamentares seriam os "CEUs dos Deputados".
-Mas não vai ter o inferno dos deputados, né, ministra? -observou Jean Wyllys (PSOL-RJ).
-Inferno dos deputados é isso aí do lado -disse Marta, sobre a Comissão de Direitos Humanos, presidida por Marco Feliciano (PSC-SP), sob protestos, na sala ao lado.

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