sexta-feira, 1 de março de 2013

Assim passou esse filme rapidinho na minha cabeça, ao ver o Governador Helenilson Pontes mandando naquele monte de autoridades, que se inclinavam para o nosso arigó, emparelhados para tirar fotos para postar no Facebook, que nem diz o Fank do Leo Rodrigues com o Mc Bola.

Nelson Vinencci é músico, cantor e compositor da Amazônia e escreve no Espalha Brasa
Nosso Governador Helenilson Pontes PPS, chegou voando baixo em Santarém, peito pra fora, barriga para dentro, milicos em continências, prefeito Alexandre Von em posição de sentido - para quem viu a cena, como eu, veio na memória Helinho Gueiros. 
Vale a pena relembrar que ao assumir o governo em 1994, depois de derrotar Jarbas Passarinho, Almir Gabriel PSDB venceu a eleição enganchado como seu vice, o imaturo Helinho Gueiros, filho de Hélio Gueiros, o imortal “Papudinho”. 
Almir excêntrico e cheio de má vontade invocou logo o “jargão dos Tucanos” a tal da ‘contenção de despesas’ e obrigou Helinho, então vice governador, a dividir seu carro oficial com o chefe da Casa Militar – irritado Helinho disparou: “Tá bom, mas quem vai pagar meu táxi, para vir trabalhar?” Almir ao ouvir a mal criação desistiu da ideia. 
Mas o clima esquentou mesmo quando uma secretária de Almir, uma bela gata, indicada do pessoal da Fiepa, começou implicar com o Helinho que era o ósseo em pessoa –  certa vez a secretária entrou na sala do vice e retirou o computador do Helinho, aí o bicho pegou.
Helinho tomou postura de Governador e toda vez que assumia o comando do Pará, ele transferia a sede do governo do Palácio dos Despachos, na rodovia Augusto Montenegro, para o Palácio Lauro Sodré, o famoso Museu do Estado. 
Mas o ápice da loucura de Helinho, foi no dia 17 de outubro de 1997, uma sexta feira, quando assumiu o Governo do Pará, pois Almir estava em São Paulo para uma cirurgia e ficou afastado 15 dias do cargo, Helinho então aproveitou para se vingar do tucano. 
Helinho do antigo PFL, agora DEM, Governador, exonerou cinco secretários de Almir Gabriel duma tacada só, e adivinhe quem foi o primeiro da lista: - Simão Jatene Secretário de Planejamento na época. Outros foram: Paulo de Tarso da Fazenda, Rosa Freitas de Administração, Coronel Roberto Kós da Casa Militar e Paulo Elcídio da Casa Civil. 
Sentado no trono com a caneta nas mãos Helinho convocou o então prefeito de Santarém Lira Maia e liberou no dia 24 de outubro 1997 a bagatela de R$ 2,1 milhões para a prefeitura de Santarém, e sabe o que ele disse na época: "Foi uma questão de justiça porque o governo vinha tratando Santarém a pão e água", e era verdade. 
O Lira Maia odiava o Almir Gabriel e o Almir Gabriel queria que o Lira Maia levasse o farelo, por isso não dava nada a ele. 
Assim passou esse filme rapidinho na minha cabeça, ao ver o Governador Helenilson Pontes mandando naquele monte de autoridades, que se inclinavam para o nosso arigó, emparelhados para tirar fotos para postar no Facebook, que nem diz o Fank do Leo Rodrigues com o Mc Bola. 
Fiquei curioso quando vi o helicóptero Esquilo novinho que o HP deu para Santarém, as primeiras informações que tive sobre o aparelho é que custou, quatro milhões e 100 mil dólares, mais de oito milhões de reais, e que foi montado em Itajubá (MG). 
Mais R$ 19 milhões que nosso vice anunciou para a conclusão do Colosso do Tapajós, já deixou o Helinho Gueiros no chinelo, me veio logo uma pergunta oportuna, já que o Jatene está internado em São Paulo que nem o Almir naquela época: será que ele sabe dessa façanha? 

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